O termo identidades faz uma alusão a toda uma diversidade de movimentos sociais de lutas contra o patriarcado, assim como as diversas teorizações acerca de práticas em defesa dos direitos das mulheres e também de outras identidades sexuais e de gênero. Neste sentido, um desafio que a teoria feminista e de gênero possui é fomentar a necessária reflexão crítica sobre diversas situações de opressão, exclusão e violência, muitas vezes invisibilizadas no cotidiano social.
Sem desconsiderar os avanços alcançados na história recente, como a incorporação das mulheres no mercado de trabalho e os altos índices de mulheres tendo acesso às instituições escolares, a desigualdade de gênero segue presente nos dias atuais, sendo o resultado de processos históricos e sociais que revelam seu caráter conservador e contingente, amplamente consolidado nas estruturas sociais.
No entanto, se tem desenvolvido um amplo e fértil campo de práticas e teorias vinculadas às investigações de gênero, que tem feito o enfrentamento a essa lógica, buscando a produção de conhecimentos não sexistas e em prol de uma sociedade mais justa.
Neste sentido, consideramos que a produção de conhecimento científico que incorpore essa temática constitui um desafio para a academia e, ao mesmo tempo, uma resposta aos desafios propostos pelo movimento de mulheres e pelas diversidades sexuais.
Sendo assim, numa iniciativa do Observatório de Gênero e Diversidade e da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPel, o I Simpósio de Gênero e Diversidade: debatendo identidades tem como objetivo fortalecer um espaço amplo de intercâmbio onde investigadoras/es, estudantes, ativistas, militantes e demais profissionais, assim como a população interessada no tema, possam aproximar e fazer dialogar experiências entre si, com o intuito de fortalecer a luta pelos direitos das mulheres e demais identidades sexuais e de gênero.
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